Um texto confuso

Eu preciso escrever, tenho pensado muito sobre isso e sobre a quantidade de coisas que preciso falar, elas se atropelam e acabo por não dizer nada então eu gostaria de começar falando sobre meu amor, meu amor... é engraçado como esse blog se tornou basicamente sobre meu amor uma vez que eu sou uma pessoa muito emotiva, bom isso é outro texto e também como está difícil escrever, como se não soubesse mais onde clicar, como se não estivesse mais em sintonia, me sinto meio afastada dessa parte de mim, bom nada disso é o nosso tópico, nosso tópico é meu amor, mas talvez nem valha mais a pena escrever sobre isso uma vez que esse texto se tornou tão poluído por todas as outras questões que trago no peito, droga eu só queria sentir um pouco de paz, mesmo que as coisas estejam se ajeitando me sinto tão perdida, ou confusa, ou desajeitada, me sinto estranhamente incompetente quando penso em ajeitar meus sentimentos, ao mesmo tempo penso que nada disso importa, nada disso é realmente o que sinto, porque não me sinto mais incompetente ou mal, triste ou só, eu estou bem e as coisas tem se ajeitado de uma maneira confusa, minha conformidade talvez seja equivocada, estou decepcionando a mim mesma? Estou me tornando adulta, mas isso faz de mim mesmo eu mesma? Deuses quem sou? A pressão de ser quem era por mim se equivale a pressão de ser alguém pelos adultos em minha vida, mas ser alguém é tão subjetivo. Não me importar com isso talvez seja errado, devo eu me preocupar em me achar? A vida é tão curta pra não se estressar e cá estou eu sem realmente ser afetada por nenhuma preocupação, eu me sinto a deriva sabendo que estou errada, uma alma velha me sussurra que não sei de nada e que minhas questões e sonhos não vão se resolver da maneira que quero, isso me deixa mais calma, mas ao mesmo tempo eu não sou velha eu sou nova e preciso errar, eu preciso errar? Há dentro de mim uma força que grita por justiça enquanto a velha sussurra uma risada e a chama de tola, eu entendo as duas, não posso me livrar do fogo inconsequente que queima em meu peito, mas eu deveria querer me livrar dele? Aquilo que nos cega também nos ajuda a seguir em frente, talvez a indiferença seja tão ruim quanto o incomodo, mas então o que seguir? O que está certo? Esse texto já não me serve de nada, com essa dificuldade de digitar escrever e apagar e reescrever me irrita, uma metáfora para a vida que me recuso a seguir devido a minha indiferença ao mesmo tempo que almejo sentir-me como uma jovem normal, duas décadas não são nada pra ninguém, mas pra mim parece tudo e nada ao mesmo tempo, a vida é tão curta...
Estou divagando sem escrever nada realmente e escrevendo demais coisas sem sentindo, eu vou continuar tentando organizar os tópicos e escrever sobre o que eu quero escrever, entender sobre o que eu quero falar, me desculpe.

-M

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